quinta-feira, novembro 20
A prison nada
Querida Jodi, julgava-te acabada, mas pareces uma gata: tens vidas que nunca mais acabam, uns olhos cristalinos e uma ferocidade assanhada. Aplicaram-te as mais bárbaras sevícias. Deram-te a cheirar o que não querias, mas subsististe estóica, depois de te pregares (literalmente) ao carcereiro. Dizem que és um bocado velhaca, mas olvidam que passaste uma infância obscura, que te dá, nos tempos de hoje, esse feitio de ruindade. Por mim, não me importa nada. És muito mais gira que a insossa da médica alcoólica e não dás abébias a florzinhas de estufa de olho mortiço que se fingem actores (podias é dispensar os xoxos ao calvo geronte)
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