Jennifer Jones amacia o martelo. Retira-lhe as impurezas. Coloca-o a jeito para o lançar com ajuste. Expira numa sofreguidão que lhe denuncia a tensão carregada. Volta a fitar o destino que lhe reserva os louros. Amacia-o de novo e recua em ligeira hesitação. Balança o corpo. Recua e avança de novo. Cerra o olhar e mordisca os lábios carnudos. Sussura algo imperceptível e prepara-se para o solavanco final. Antecipa, no último segundo, o caminho até ao ponto da glória. É o momento. Jennifer lança o martelo que amaciara segundos atrás. Ordena que esfreguem para aquentar o atrito... sobre o pavimento gelado do pavilhão de Vernon. O curling só é ridículo para quem não atenta às peculiares minudências do chinquilho sobre o gelo. Estou fã
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2 comentários:
Muitos gostas tu do curling :)
Eu continuo com a mesma opinião de outrora: o gajo que inventou essa merda devia estar a friccioná-lo...
um bom martelo não precisa de ser amaciado para render. Promova-se o Martelo Rambo.
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