sexta-feira, janeiro 23

A fórmula do adeus

Bastaria um" boa noite". Ou "vemo-nos amanhã". Ou mesmo o mais (tv) rural "despeço-me com amizade". Até concedo, entre o piscar de olho e o esgar entre-a-paralisia-facial-e-o-sorriso-enganchado-a-meio-lábio, um "foi bom estar consigo". Dá aquela ilusão de proximidade marota e cativa uma fatia significativa de donas de casa. O compulsivo tipógrafo de best-sellers e fundador da agremiação de provadores de sopa de peixe com leite materno rematou o Telejornal da última noite com um "temos encontro marcado com a despedida". Eu continuo a preferir o funesto, mas não menos popular, "começamos a morrer quando nascemos"

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