segunda-feira, outubro 15
Oh, pois dei
Pai, querido pai. Sabes que nunca fui de esbanjar mesadas. Aliás, nunca fui de as receber. Tenho por isso, meu ente querido, o culto da poupança de numerário, pois, por consequência, nunca fui de o gastar. Atenta, por isso, papá aos méritos pessoais, instigados desde menino. Ando aqui a pensar, meu amado progenitor, num negócio de acepipes, que proporcionará, estou certo, avultados rendimentos à tua benevolente instituição capitalizadora de fundos dos próximos. Estive a fazer contas numa folha pautada de um caderno que conservo há uma dezena de anos e estimo que uns 20 milhões, números redondos, ajudariam para solavancar o investimento, assim só nos primeiros meses. Envio-te, paizinho, o número de conta com a absoluta convicção que, a breve trecho, me perdoarás... a ousada investida no mercado de trabalho
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