Mais que a grandiosidade, os monumentos definham-nos à escala de ninharias pela excelência que se lhes desponta. Perdemo-nos na estética complexa das formas arquitectadas pelo talento ímpar de génios engenhocas e reduzimo-nos a insignificantes. Sucede o mesmo com alguns exemplares das gerações que alimentam os ciclos da existência e as fantasias. Neste caso, louvamos a fortuna da conjugação de genes. A beleza está refém dos caprichos dos cromossomas e não deve ao engenho premeditado de ninguem. Acontece. Um desses raros modelos, que banalizam a mais requintada sintaxe das considerações adjectivadas, nasceu vai fazer 50 anos!?!? A mulher que... e que..., vai dobrar o meio século e não se nota nada. "Não se nota mas podia ser tua mãe", desmistificou-me, arreliada, a Maria. "É o Taj Mahal das quarentonas", confortou-me, de seguida, um colega. Um monumento não tem idade
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1 comentário:
ahahah :D
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