sábado, outubro 28
Clisterina
Na sequência de um memorável tratado sobre o drama das comichões no esfíncter, lembrei-me da Orangina. Aos mais jovens, é possível que pouco ou nada lhes diga. Para os que já andam nos 30's, devem provavelmente recordar-se daquela intragável aguadilha fermentada com cascas de laranja. Tratava-se do pior sumo da história mas o melhor exemplo de merchandising bem sucedido. Em plena agonia de mais uma golada neste xarope, acariciávamos as roliças formas da sumptuosa garrafa e lembravamo-nos das coxas robustas da vizinha do 3º Dto. A silhueta afeminada da Coca Cola monopolizava as prateleiras, mas a Orangina propunha a uma imensa minoria evocações de camponesas nutridas, em alternativa aos cabides das passerelles. Depois havia a redundante melodia do anúncio, que nos embalava os apetites para a vitamina c. Agora, como já tive oportunidade de elucidar quem de direito, não era muito aconselhável para aliviar as micoses anais
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2 comentários:
A garrafa era linda...
E se os senhores e as senhoras se lembrarem de resolver o caso do vácuo e usarem a parte de baixo, o fundo da garrafa? Assim, já não faz vácuo e já não correm tantos riscos, mas com esta garrafa é preciso ter coragem... ;)
Beijo
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