quinta-feira, abril 5
Mulher obstipada, fêmea imaculada
Há uns anos atrás, uma determinada rapariga atiçava a cobiça de um grupo alargado de funcionários. Apesar dos gastos de uma maternidade precoce, mantinha desenvoltura física nivelada à categoria de gostosa maçaroca, tal a multiplicidade de cochichos libidinosos sobre o património da referida. O jogo de peito e as fintas de anca constituíam potencialidades que instigavam o fértil cultivo de saliva entre as papilas dos grosseiros indefectíveis. No entanto, certo dia, o mito ruiu. Para espanto do já significativo agrupamento de partidários, a musa aliviava-se. Foi denunciada numa peculiar investida aos balneários. A meio caminho, súbita volta para trás, já de joelhos fundidos, para a recolha de leitura. Lá foi ela, arrastando os seios roliços e as coxas carnudas, de jornal - o extinto A Capital, se bem me lembro - dobrado na axila. Primeiro, o sepulcro esmagador do silêncio. Minutos volvidos, uma dilacerante angústia com o som da descarga, que desfez as dúvidas. Urinar ainda se aceitava... agora largar o pão que a boca mastigou? Lá dizia o outro, para explicar quão fácil era larga-las na sucessão infinita de relacionamentos efémeros: Imagino-as a cagar
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1 comentário:
olha desculpa lá as gajas tb terem necessidades iguais às tuas, tá????
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