sexta-feira, abril 27
Valium café?
Tem um simbolismo imponente, uma omnipresença planetária. É religião de culto. É passado de glória que nos acicata a esperança numa cadeia galopante de vitórias vindouras. Lá em casa gosta-se naturalmente do vermelho, do encanádo, como me corrige amiúde o rebento. É devoção de família, de sangue. Só falta entoar um èsse elé bêê antes das refeições, mas isso seria roçar fundamentalismos, num lar onde o apreço clubista é de trato familiar. Para o efeito, chega cantarmos em uníssuno sempre que a majestosa águia de bronze se nos atravessa o campo visual nas passagens pela Luz. Como naquela noite, no regresso da pediatra, com a Cice ruborizada de febre e a revirar os olhos de exaustão. Atravessávamos o estádio quando, no meio da rouquidão de uma garganta inflamada, a pequena teve ainda forças para cantar o hino do Glorioso. Ou como naqueles dias, quando a criança aponta com desalento para o cantinho vazio do Colombo onde, no Natal, a Vitória pousava a troco de uma fotos a 10 euros (não fosse para a causa, seria valor puxadinho). Ou como naquela noite em que, já na hora do sono, me levou a águia da prateleira para a cama. Oscilo na dúvida se a ave de rapina lhe dá conforto ou adormecimento, em memória das exibições sonolentas da turma do Fanã. Ainda tenho esperança que domingo receba uma valente dose de cafeína
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2 comentários:
o rebento ta mm bem ensinado!e assim mesmo. domingo...resta a esperança e o habitual sofrimento do «jogo de aflitos»...ÈSSE ELÉ BÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ
inês (a da biblia)
opá a miúda pensa assim, porque coitadinha ainda não lhe apresentaram o majestoso e imponente leão!
aquele que dá vida ao maravilhoso e resplandecente CLUBE!!!!!!
o tal que vai mandar os pastéis pra terra deles!
CÊ QUÊ PÊ
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