Sempre nutri admiração por músicos. Vergo-me à capacidade de transformar pautas encriptadas em melodias para deleite dos ouvidos. Continuo afixado à convicção que a música é espaço de génios. Nesta categoria, lembro-me, assim, de rasgo, do Tozé Brito, mago no domínio de um bom punhado de instrumentos e compositor de hits que monopolizaram as play-lists entre as décadas de 70 e 80. Mas o Tozé-ícone-da-música-ligeira-portuguesa tem associado à fama que granjeou, agora compactada em compilação à venda nos estabelecimentos comerciais, a farfalhuda sobrancelha. O denso sobrolho capilar transbordou fronteiras, atravessou o Atlântico e arrebatou Jim Henson, que terá decalcado a fronte do Tozé para compor as pelosidades do Animal, também da área musical, mas especialista na percussão. Na Europa, apenas um tenista sueco se encantou pelo cerrado capim das vistas do Tozé. À falta de argumentos capilares, Bjorn Borg desenrascou uma banda em tecido turco e registou a patente
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Nem sei como o gajo não montou uma fábrica de têxteis em Aveiro. Matéria prima não lhe faltava :D
Enviar um comentário