Em cavaqueira recente com o miudo Noriega, lembrei-me dos meus tempos de alta-competição, dos saraus de ginástica acrobática e das figuras obrigatórias que constavam do espectáculo anual do UPVN. Renunciava ao pino porque não me fiava nas mãos do parceiro de rotinas, suspeito de furto da minha primeira bola de cautchu. Nunca exercitei o flic-flac à rectaguarda pelo risco de colidir com a estrutura do edifício, dado o espaço exíguo que nos era disponibilizado para a prática da modalidade, incompatível com a inesgotável elasticidade de mim próprio. Limitava-me à roda, à cambalhota e a personificar a base de sustentação do aviãozinho, figura de desmesurado índice de exigência e que me semeou a desenvoltura física que ostento nos dias de hoje. Como a imagem atesta, encaro com gélido alheamento as provocações da plateia, que iam alternando entre o pé de gesso e o boi de carga. Complexos de sedentarismo!
PS: registo fotográfico bolorento postado graças aos recursos tecnológicos da futura directora-técnica da Nokia Portugal, SA
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2 comentários:
És tu esse moço que aparenta muita (pouca)vontade para a prática da modalidade? :D LOL
AHAHAHAHAAHHAHAHAHAHA
RIQUEZAAAAAAAAAAA!
AHAHAHAHAHAH
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