quinta-feira, julho 26
Enigma da treta do anão e da vareta
Num jantar de gente próxima falaram-me de um rebuscado enigma que circula pelas tertúlias nocturnas em agremiações de culto da cultura. Explica a adivinha que um anão, inquilino num 12º andar, desce de elevador para as suas lides diárias mas, no regresso a casa, recorre ao engenho ascensor exclusivamente em dias de pluviosidade. O estranho comportamento do enfezado tem realmente uma explicação, que ninguem descortina, mas que transborda de lógica. Ora se, no caminho para baixo, o nosso pequeno herói consegue alcançar o botão do R/C, já o ritual ganha contornos de significativa complexidade no sentido inverso da marcha, derivados da ingnição para o 12º piso estar fora da curta amplitude de braço. Face às limitações referidas, o anão é impelido a galgar a butes os numerosos lanços de escada para chegar à residência, mas, se chover, serve-se da vareta de resguardo para as intempéries, vulgo chapéu-de-chuva, e prime o botão 12 com a improvisada prótese. Minutos de tortuosa, e infrutífera, carburação neurónica para uma solução imbecil. Caprichos de gente culta
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2 comentários:
Sempre faz exercício nos dias que não chove ;)
as voltas q deste à história!
miúdo escreve um livro, tá? ;)
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