Sob a eventualidade de ser delatado mais uma vez pelo olho cirúrgico do leitor-que-denuncia-os-meus-posts-ao-superior-hierárquico, arrisco corajosamente discorrer sobre as curtas (destaco, muito curtas!!) pausas na obstinada (saliento, obstinada!!!) labuta no meu feudo laboral. Ora nesses fugazes períodos (acentuo, fugazes!!!) são frequentes as improvisadas tertúlias sobre o raciocínio dedutivo de Descartes, o empirismo de Hume ou a fenomenologia espiritual de Hegel. Nos intervalos dessas pausas (coisa de segundos, para que fique bem claro ao linguarudo queixinhas), polvilha-se a permuta de argumentos filosóficos com o novo site da Ana Malhoa (não se precipitem que está ainda em fase de construção). Não obstante o estado embrionário do sítio, sempre podemos dele inferir algumas referências implícitas ao relativismo de Rorty, quando a artista Ana promete inspirar sempre as nossas fantasias mais exóticas. Ora, sempre é relativo, quando proliferam alternativas como Monica Belluci, Helena Christensen, Laetitia Casta ou Sophie Marceau. No mesmo espaço, a artista garante estar de regresso às lides (!?!) quer a gente goste ou não, sustentando-se, neste caso, no objectivismo de Nagel, quando, na verdade, está a esboçar encapotadamente uma nova corrente do pensamento narcísico-iluminista, que cega de tanto candear o amor próprio
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(e pronto, não se apoquente atento leitor-delator, que já estou de regresso ao trabalho)
4 comentários:
Mas há quem goste da Ana Malhoa? Eu pensava que era só ela própria e o pai :/
eu pensei que nem o pai gostava dela, bahhh
E depois admiram-se da nossa juventude estar perdida... Com "coisas" deste calibre a apresentar os programas infantis do sábado de manhã...
Ma so site tem fotos excelentes... Na vertente Porno - irónica...
FB
Agora impressionaste pelo calibre das reflexões filosóficas :o)
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