Um ex-emigrante, que inspirava compulsivamente farinha de trigo aquando do ofício de tarefeiro na padaria de seu Juvenal, no Bairro do Morumbi, já ali do outro lado do Atlântico, regressou a nobre solo lusitano para correr com chineses, paquistaneses, cabo-verdianos, guineenses, angolanos, moçambicanos, brasileiros, ucranianos, moldavos e outros que tantos empatas. Com a fortuna de reais arrecadada em São Paulo, comprou um outdoor e espetou-o na rotunda do Marquês. Apesar da fronha de farinhómano, que lhe dá um aspecto um bocado vidrado no além-sem-fundo-definido, tenho para mim que o restante cartaz está muito bem esgalhado. Sobretudo o pormenor da flatulência esguichada sobre aquela adeus-ó-vai-te-embora encaputado de um nada cínico desejo ao usufruto da viagem de regresso. Um misto de art-noveau com essências naturais das entranhas
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4 comentários:
Mas afinal quem é esse ilustre?
ele até tem razão!
Olha que o anónimo não sou eu!
TL
Mas agora dás guarida a fascistas no teu blogue?! Eu sei que a cara do gajo é uma piada demasiado boa para se perder, mas mesmo assim...
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