sexta-feira, fevereiro 29

Extremamente extraordinário

Darren Lamb, um agente incompetente de actores incompetentes, ganha uma aposta entre um colegiado de engatatões. Sem grande primor, nem competência, convence Maggie Jacobs, uma figurante empacada e com palato para o tinto, a um jantar romântico. Na sua residência, Darren prepara uma refeição de paladares afrodisíacos, que merecem o acanhado elogio de Maggie. Segue-se um silêncio de constragimento que se arrasta até à sobremesa. Enquanto Maggie se atasca à enorme cassata de gelado, Darren decide aliviar-se. Volta para junto da conviva e espera, embaraçado, que finalize a primeira descarga de água. Regressa à casa de banho e acciona mais uma vez o autoclismo. Enfurece-se. Corre para a cozinha, mune-se de um saco de plástico e uma varinha mágica. Maddie, ainda a raspar o fundo à taça, diz-lhe que não é necessário. Darren insiste em finalizar o trabalho, porque o que estava ali não era bonito de se ver. Maggie pega no casaco e esgueira-se pela porta de saída, enquanto Darren se debruça sobre a sanita para a penosa missão de esfarelamento. Se me pagassem bem, passava o resto da vida a visualizar comédias da BBC deste calibre EXTRASordinário
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PS: créditos ao Pescada, um colega beto com jeitinho para condensar uma série inteirinha numa base de copos platinada

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