quarta-feira, agosto 20

Fleuma olímpica

A Cândida Pinto engana um bocado. Tem aquele nome próprio de ingénua pureza e logo que não se dá por ela... zás, lá está a reporter de guerra em zona de conflito. No meio de bazucas, lança-mísseis, torpedos ou bombas de gás-mostarda, Cândida transmite-nos, com fleuma inabalável, o drama destruidor da avidez humana. Ainda agora continua às portas de Tbilissi aguardando que as chaimites russas entrem pela capital georgiana dentro para esmigalhar tudo o que é edifício público para, assim, fragilizar Mikhail Saakashvili, o presidente que troçou da influência da dupla Medvedev-Putin na zona do Cáucaso. Contam-me que, concluída a cobertura do conflito na Geórgia, Cândida Pinto manter-se-á em ambiente de guerrilha. Assim que regressar a Portugal, prevê fazer dois ou três directos à porta da sede do Comité Olímpico de Portugal

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