- Criança: O pai vai onde?
- Maria: Ao cu do conde!
- Criança: Eu também quero ir!!
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Minha querida filha. Passas ainda por tenra idade e não dominarás, por certo, a peculiar gíria desta expressão idiomática. Como não escolheste os genes que te materializam a existência, também não terás a culpa da irresponsabilidade de quem carrega o ventre que te gerou. Ter-se-á esquecido a tua mãe que reproduzes com uma exactidão assustadora tudo o que de mais estranho te faísca nos tímpanos. Esqueceu-se também a leviana da tua mãe que tens passado estes dias com a tua avó
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Para memória futura, quero que saibas que no circulo de relacionamentos do teu querido pai não figura ninguem titulado e muito menos quem confie as costas para despudores dessa estirpe. E se queres ir, desemerda-te sozinha
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