terça-feira, maio 23
Ai Zé que ainda te constipas
Desculpem o lugar comum, mas o Zé é uma das figuras incontornáveis da música popular portuguesa. Até emergir o fenómeno Emanuel, esta era a forma polida de catalogar os pimba da nossa praça. Sempre curti o Zé. Podia estar escuro como o breu, mas não largava os Ray Ban. Podia estar uma ventania medonha, mas o chinó não despegava do cocuruto. Depois do Quarteto 1111, foi sempre a rebolar por aí abaixo. Nos princípios da década de 90, caiu na tentação de chafurdar lá no fundo do poço e brindou-nos com esta pérola peluda de nú artístico. Não satisfeito, ainda quis defender a causa junto do Miguel Esteves Cardoso. Está bem que o rapaz dos abanos abusa do malte, mas num estado aparentemente sóbrio lá deixou a pergunta ao Zé. Para quê um quadro se chegava uma caneta BIC?
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