Domingos Sávio, oh lírio cândido
Vieste à terra concerteza
Pra nos mostrar a flor alvíssima
Na na ra na, da natureza
Do céu és astro fúlgido
Farol de intensa luz
És filho de D. Bosco
Na ra na, de Jesus
Era esta a cantoria que me reservavam as segundas, quartas e sextas-feira. Os saudosos Bons Dias nas Oficinas de São José. Já lá vão 20 anos. Por isso, não me recorda a letra toda. Lembro-me, isso sim, que foi um ano lectivo de paradoxos. Se negativas pagassem imposto, estava penhorado. Mas, em contrapartida, fui acólito nas dezenas de festas de santos (dispensava às aulas) e vendi rifas para financiar a construção da estátua agora erigida naquela rotunda à entrada do Cemitério dos Prazeres. No Céu, estava bem cotado e ainda devo ter por lá uma auréola reservada. Na Terra, passeei o tridente e levei com um dos chumbos mais pesados da história dos Salesianos. Remédio Santo. Nunca mais lá pus os pés e fui recambiado para a Secundária da Brandoa. Gozei muito mais, a correr atrás das miudas com a lã de vidro dos pré-fabricados.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Pois, isto quando a santa madre igreja se mete em nós é uma chatice que eu sei. Mas confesso que os cânticos da minha escola não eram tão hilariantes quanto esse! Gosto particularmente do "lírio candido" e do "astro fúlgido", não lembra, é lindo.
o último verso é: "irmão de Jesus"
Enviar um comentário