Deve a TVI reclamar, com toda a justiça, parte do subsídio estatal destinado ao serviço público de televisão. Numa destas tardes, confrontei-me acidentalmente com um programa que faz mais pela iliteracia que uma década de duvidosos portugais nos corações. Por módicos 60 cêntimos, o telespectador é convidado a telefonar para Queluz de Baixo para um desafio de intrincada complexidade. Mais que os 2.500 euros, a coragem do telespectador, que arrisca uma humilhação pública se falhar o desafio, é premiada com uma dose adicional de competências lexicais. Com uma ajuda muito discreta da Iva Pamela, foi entregue a um dos últimos concorrentes do programa um encriptado desafio de incomensuráveis índices de exigência. Entre um interminável leque de alternativas - sempre são cinco vogais e 21 consoantes - o telespectador ainda vacilou. Face à tremideira na outra ponta da linha, Iva prosseguiu nas dicas que já havia lançado umas centenas de vezes. Internet, software, bytes, etc, etc. Após nova hesitação, o concorrente arriscou o "A" no lugar do tracinho e levou 500 contos pra casa. Ser burro dá um bocado de trabalho, mas vale pelos trocos para o mealheiro
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3 comentários:
Se ser burro dá mesmo trabalho, ser Iva não dá trabalho nenhum...
ser IVA dá é trabalho cá à malta pobrezinha!
LOL realmente é um daqueles desafios complicados...ainda bem que ela deu umas dicas senão...
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