Serve também a agenda cultural para cavar o fosso que nos separa de quase todo o resto da Europa. Enquanto o emancipado Harry Potter promete exibir a varinha no West End de Londres, lá para meados do mês, nós, por cá, temos de nos contentar com um espécie de canapé mal amanhado, sem posterior repasto. Passo a explicar. Se em Inglaterra as pitas prometem lotar as bancadas para ver Daniel Radcliffe copular com um cavalo branco, por que raio não temos nós o direito à pelota da Maitê Proença em palco? Para que serve o aperitivo de acolhermos a protagonista do mais belo ensaio fotográfico da Playboy brasileira se a dita não tira a roupa no Achadas e Perdidas? Está bem que é uma comédia, mas na sinopse garante-se que, ao longo dos estimados 80 minutos de peça, as duas actrizes (junta-se uma tal de Claudia Borioni) trocam 35 (?!?) vezes de figurino, mas nos bastidores. Nesta maratona, o mais que prometem é "muita beleza para encher os olhos do espectador". Referência vaga que deixa, mesmo assim, algumas dúvidas no ar. Na incerteza, o melhor é ir ver. Entre as 23 personagens representadas pela dupla, só por manifesto azar não aparece uma galdéria mais encalorada
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4 comentários:
encalorado andas tu!
amigo, tem calma contigo!
Concordo com a carla :D
desculpem atentar contra as vossas convicções religiosas, mas a Maitê merece todos os pecados
may the force be with you, my son...
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