quarta-feira, janeiro 24
Quartreta
Na sequência das insistentes lamúrias sobre o - alegado - recurso abusivo à imagem feminina, o que considero manifestamente excessivas, aceito, coagido, compensar os ávidos ensejos libidinosos das minhas fiéis leitoras. Recupero neste espaço a primeira boys band portuguesa. O saudoso Quarteto 1111, um grupo de bonitões formado por Michel, José Cid, que ainda dá cabo de algumas sexagenárias, Tozé Brito, o das sobrancelhas mais carregadas que o Becas da Rua Sésamo, e Mike Sergeant, o ruivo saxónico que nos legou a sardenta Julie. Entre as obras imortalizadas pela banda, que se gabava de ajustar à realidade lusófona um misto de Beatles e Shadows, destaco naturalmente A Lenda de El-Rei D. Sebastião, gasta alegoria do holofote perdido que tarda realumiar uma nação à deriva. Não esqueço também que foi o citado grupo a patrocinar uma das primeiras incursões da Igreja Católica na música ligeira, quando recuperou do retiro dos claustros Frei Hermano da Câmara. O frade da batina negra e das havaianas ofereceu a voz cristalina à obra Bruma Azul do Desejado, seja lá o que isso quer dizer. Com ou sem metáforas, a verdade é que terá sido esta pioneira santa aliança que motivou, mais tarde, o Padre Borga a pôr a mão nas nossas mãos, em rodinha globalizada com o Senhor
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3 comentários:
escolha, imagem, grupo, gajos, fotografia, guarda-roupa
Pontuação: muito muito FRACO!
bahh. Se ao menos estivessem de tanga...
Por favor Fogacho amigo, deparando-me com o José Cid logo em cima, é-me impossível algum tipo de concentração posterior. Aquele senhor traumatiza qualquer anjo de má fé.
Um beijo
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