quinta-feira, janeiro 18

Uma salva de palmo

Severiano, meu pequeno bacano
Na cabeça uma panela, fatela
Mais o agasalho camuflado, marado
De três números para lá
Que de júnior modelo não há
E as luvas na mão, do capitão
Agasalhavas-te, Teixeira, de outra maneira
Um polar até nem ia mal
Compunha-te o ar institucional
Aconchegava-te a barriguinha
Mais o gorro na pinha
Desafogavas-te dessa farda que te enfarda
E poupavas os pés ao sarro da bota do sargento janota
Assim, arrastas-te no Afeganistão
Com risco de um valente trambolhão

3 comentários:

Anónimo disse...

epah....
o meu prémio "NóBel" vai p ti...

Babada de orgulho q eu estou...

ouça-se o som das palmitas: Clap Clap Clap Clap e Clap...

Carla disse...

mai dear, inscreva-se nos jovens talentos de Portugal, sff!

vc é o delírio!

qual Pessoa, qual carapuça!

e td sem alcóol nem drogas!!!!!

Vivian disse...

para acabar:

«Com risco de um valente trambolhão»
... e de desgastar a mão :D

Adorei a prosa :)