quarta-feira, julho 26
Ai Jesus
Tenho de acabar com isto. Ainda vou saber onde os viciados nas slot-machines arranjam aqueles cartões que lhes barram a entrada nos casinos. As autoridades deviam ponderar seriamente na categoria dos agarradinhos da Fnac. Vedavam-me as portas do estabelecimento e já não estourava os euros em coisas parvas. As prateleiras estão todas arrumadinhas e cheinhas de rebuçados de lazer. São centenas de jogos para as mais variadas consolas. Milhares de filmes com preços a todos os gostos. Ecrans plasma a 60.000 euros. Livros ao desbarato. Agora até vendem bonecada. Tenho repúdio de mim próprio. Tenho asco das minhas fraquezas. Tenho vergonha de ter parado na secção dos toys and statues e comprado isto. O Buddy Christ. Ou, em bom português, o Cristo Amigo. Jesus em postura informal e com um cisco no olho. Mexe a cabecinha, como aqueles cães que esticam o pernil nos tabliers traseiros das viaturas de domingo. Ai Jesus, que nunca mais me ajuizo
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2 comentários:
tás lindo, tás!!!!!
A dependência pela Fnac, eu ainda entendo (e como...).
Mas o Buddy Christ... É grave. ;)
(Passei e não pude deixar de comentar).
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