domingo, julho 2
As mãos que embalam o terço
Ricardo acaba de transformar um best-seller num fiasco. Depois daquele fim de tarde na estufa quente de Gelsenkirchen, já ninguem está interessado nas aflições dos guarda-redes antes de um penalty. Muito menos os ingleses. Espero que o nosso guardião esteja ciente do rombo que infligiu na cultura universal. Agora, nenhum Gabriel Alves terá a ousadia de citar a obra de Peter Handke. O título já estava manco de tanto servir de muleta às referências previsíveis dos comentadores desportivos. Agora, ganhará aquele fedor a bafio. Mas, pior ainda. Deixaremos de ver as equipas festejar antecipadamente sempre que é assinalado um castigo máximo. A fezada passou-se para o lado de quem toma conta da baliza. As cagufas passaram a projectar-se nos jogadores e Ricardo revolucionou a concepção da penalidade. Eh pá, marca tu, encravei a unha do pé
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