sexta-feira, julho 14

Duelo de tetâns

Muitos vocês se recordarão do boom Samantha Fox. Aquela segunda metade da década de 80 ofereceu muita musicalidade kitsch. Ainda hoje me penetencio por ter curtido tanta aberração. Nesses tempos férteis em mau gosto, a Samantha Fox juntava canções obscenas a um decote ordinário, que desencobria um par - dizia-se na altura - sem rival. Quem lançou a atoarda arrependeu-se logo a seguir. Os italianos desmistificaram a criação britânica da página 3 com a Sabrina capa-de-revista. Também cantava mal, mas transpirava muito mais charme que a roliça branquela. E se queriam guerra, a artista transalpina não se furtava a um criterioso estudo comparativo. Mandava uns airbags que reduziam os melões da raposa a insignificantes esferas de rolamentos

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