terça-feira, julho 4
Cambalhota da física
Tinha chegado finalmente a Portugal a valiosíssima edição da Playboy brasileira que mostrava a nudez da Maite Proença. Fui chamado de urgência a casa de um amigo, que acabava de descobrir a publicação numa prateleira do escritório do pai. Pisguei-me de casa e corri que nem um doido. Depois de folheada a revista, ficámos na conversa a dissecar os atributos da artista. Foi já nessa fase de descompressão que, numa prateleira um pouco ao lado, descobri este génio. Maurits Cornelis Escher, M. C. Escher para os amigos, representa para a arte gráfica muito mais que Freud para a psicanálise. Ainda hoje tenho dores de cabeça a tentar digerir alguns dos rabiscos. São perspectivas irrealistas, planos inconcebíveis, estruturas utópicas que o holandês conseguiu traçar no papel. Neste exemplo, desafia todas as leis da física, quando reproduz um trilho de água a percorrer uma superfície plana. O caudal vai desaguar na nascente do fenómeno e recomeça tudo de novo. São duas aspirinas se fizer o favor
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2 comentários:
Um dos meus artistas preferidos........
... logo a seguir a ti, claro!
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