Das várias expressões macambúzias, há uma que não consigo digerir muito bem. Entre aspas. É recurso para camuflar parvoíces. Uma cobardia. Atira-se uma atoarda e depois é como tentar apagar um incêndio com uma mijinha. Isto a propósito de uma recente entrevista, daquelas intimistas em-jeito-de-confidência, do guarda-redes Ricardo. O homem que esmurrou toda a bola bombeada pelos holandeses, explicava ao rapaz do microfone que isso do sofrimento é muito relativo. Lá dentro das quatro linhas, "os jogadores cegam, entre aspas, é claro". Ufas. O benfiquista revirado lagarto pregou-me um ganda cagaço. Eu a pensar já numa encomenda de 11 pares de lunetas. Mas afinal era tudo metafórico. Sim, porque em Nuremberga morreu o Ricardo mãos de manteiga. Entre aspas.
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