domingo, junho 18
Kill Lia
Lembro-me de subir a rua das Janelas Verdes e de procurar pela porta do Kilas. O filme sobre o intruja de bairro foi o primeiro mega-êxito de produção interna e elevou Lia Gama ao estatuto de sex-symbol. Pepsi Rita, artista de cabaret, cobria as despesas do malandro, que por sua vez copulava com a dita na casa da madrinha. Tínhamos também a escanzelada da Paula Guedes, aviada num armazém por um bando de rufias em cima de uma mesa. Fonseca e Costa antecipou os condimentos de uma pelicula comercial e ofereceu-nos porradaria, sexo e mamas ao léu, com muita graça à mistura. Depois, o cinema português estagnou e só alguém se lembrava dele quando o soneca Manoel ganhava prémios lá fora. Hoje, toda a gente se baba com a Soraia, que ofereceu o corpinho para se enrolar com o padre. Eu quero ver daqui a 25 anos, quando aparecer na TVI a fazer de avó da protagonista de 17 aninhos, que engravidou do alegado irmão
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