sexta-feira, junho 16
Tubaralho
Fomos ao Zoo (plinc, plinc). Pior que a molha mesmo no finalzinho (plinc, plinc), foi aquela pouca vergonha. Para começar, 2.500 escudos por cabeça (plinc, plinc) e sem uma data de extras. Não havia golfinhos (plinc, plinc). Ou melhor, havia, mas os delfins só se dignavam a umas piruetas na zona de treinos. Milho aos pardais é o que foi (plinc, plinc). Depois, o elefante já não toca a corneta (plinc, plinc). Alguém se lembra de uma visita ao Zoo sem passar pelo mamute a fungar no apito? Fiquei todo encharcado e não vi o trombudo a fazer a gracinha (plinc, plinc). Mas há mais de menos. O pavilhão dos macacos perdeu a mística. Nos meus tempos de menino, havia um orangotango apalhaçado e um grupo de chimpazés peçonhentos que atiravam poias aos vidros (plinc, plinc). Isso é que era. Agora, um silêncio sepulcral. O único macacóide que resiste é um encorpado gorila que passa a vida a chonar (plinc, plinc). Na recta final da excursão, a nova coqueluche do espaço: a Quintinha. Sai-me um borrego das boxes com um corpanzil de meter medo (plinc, plinc). Mas ainda mais pavoroso, o lascívo par de túbaros a arrastar pelo pavimento. Aquilo tinha testosterona para dopar uma selecção olímpica inteirinha da ex-RDA (plinc, plinc). Foi por uma unha negra que não ocorreu à criança a pueril pergunta Qu'équilo? Para expurgar o incidente pornográfico, acabámos beatificados por uma bátega de água das antigas. Ainda pingo a benevolência divina (plinc, plinc)
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1 comentário:
Só tenho uma coisa a acrescentar: plinc, plinc.
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