domingo, junho 11
No céu o limite, no chão um trambolhão
Começa hoje a homérica campanha que guindará os bravos lusitanos à tribuna VIP do Estádio de Berlim, a 09 de Julho, para erguer o caneco. Até lá, vamos espalhar nos relvados o virtuosismo que quase-quase nos garantia o título europeu. Apesar de chegar uma perna do Cristiano para desbaratinar toda a concorrência, os 23 guerreiros vão carregar no coração um decisivo suplemento energético para as conquistas vindouras. As sentidas palavras do nosso desterrado ex-primeiro, que em menos de uma semana visitou um par de vezes a selecção de todos nós. Em ambas as oportunidades, ocorreu-lhe a máxima dos predestinados: O céu é o limite! Ora Durão legitimava-se com os profundos conhecimentos de bola e o cortês trato com o esférico. A prova viva está no recente particular entre comissários e administrativos de Bruxelas. Durão envergava orgulhoso a braçadeira do lado dos patrões, mas estava em tarde não. A ganhar por 10-0, e temendo pelos empregos, os secretários da comissão começaram a facilitar. O caminho estava finalmente aberto, mas a redonda da bola traiu o alto comissário. A matreira armou-se em Petit, pregou uma rasteira ao capitão e lá foi ele num valente tralho do meio-campo até à baliza adversária. Não fosse a pérfida atitude da redondinha, este poderia muito bem ser o lance da reviravolta. Hoje, num momento de aperto, vamos todos lembrar o Zé Manel, que nos últimos seis meses tem tantos jogos nas pernas como o Costinha
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