Aqui exponho um dos antes-e-depois mais dolorosos para comparsas de geração. Descontando umas fotonovelas rascas resgatadas de um caixote das imediações da escola primária, a Sylvia Kristel foi a primeira mulher nua que os meus olhos avistaram. Foi estrela da redundante saga Emanuelle e ícone do chamado soft-porn, pomposamente aveludado com a chancela de cinema erótico. Monopolizava as objectivas com a tez alva e os seios de túlipa. Curiosamente guardo da sequela uma das cenas mais arrebatadoras da história do cinema. Penso que nas Filipinas, uma ágil contorcionista de cabaret ensinava os truques de inalar cigarros pelas partes baixas. Quanto à Sylvia, o pacote foi definhando e sobrou uma versão holandesa da Paula Rêgo. Dedica a reforma a escrevinhar numas telas, em delírios subsidiados por um grupo restrito de saudosistas abastados
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2 comentários:
Bem, a tua escola tinha caixotes nas redondezas... sim senhor!
"Tadita" da Sylvia, acabou assim, mas digo-te já: era de prever que aqueles seios não fossem longe. Tão... Enfim, nada de especial. O que vale é que eras um pequenote entusiasta...
Bem, ficaste então impressionado com a espectáculo de pompoarismo. Hummm, curioso...
Beijo;)
eu chamar-lhe-ia o ventre das técnicas cancerígenas ;o)))
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