Começamos a ter demasiadas afinidades com os belgas. Foi esse povo estranho que mediatizou a pedofilia e exibiu as aberrações de uma sociedade globalizada e decadente. Nesse caos de reprovação, o país dos cantões arquitectou uma estratégia higiénica para desviar atenções. Desencantou um jogador da bola mediano, mas bem parecido, e revolucionou o mercado futebolístico. Jean Marc Bosman fez jus ao segundo nome próprio e de semblante carente, tal qual Marco em busca da progenitora, choramingou por emprego junto das altas instâncias europeias. Sentidos, os comissários de Bruxelas deram provimento às súplicas do desempregado e forçaram a FIFA a liberalizar o mercado de transferências. Como as epidemias se propagam, também em Portugal alguns senhores graúdos foram apanhados, anos depois, a cobiçar carnes frescas. Juntou-se um punhado de bodes expiatórios e ainda hoje se espera que tipo de punições reserva a nossa desembaraçada justiça. Se na Bélgica foram lestos a repreender os desequilibrados, por cá julga-se a ritmo de banho Maria. Talvez para desviar frustrações, o nosso futebol também desencantou um mártir para a fogueira das alarvidades. O problema é que não é bem parecido e nem sequer bem falante. O nosso Bosman é carequinha e gosta de levar os assalariados a Lisboa visitar o Jardim Zoológico. António Fiúza até rapou o bigode derivado dos pedaços de sopa que se pegavam ao buço. Agora fica melhor na fotografia. Convém, pois será aquela carinha laroca que ficará imortalizada como a coveira do futebol português. Não se perde grande coisa, mas sempre me dava algum gozo ver o meu Benfica aviar equipas inglesas
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1 comentário:
o senhor até que é simpático, mesmo quando pede um milhão de euros para falar...é com muita educação que o faz!
deixem lá o homem cantar de galo!
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