Alvíssaras à Jamila, que não ganha bicho
Madeira nobre, de barrotes seleccionados
Olhar pungente, que se aloja no nicho
Eriçando almas com os glóbulos cavados
De capilares ralos acomodados ao tino
Vomita as dores de um mundo banal
Engrandece o trolha, o servente e o continuo
Conspurcando intolerâncias de cariz social
Santa mulher que o povo anseia
Em cruzada ao desmesurado capitalismo
Imaculada a aurea que a rodeia
E a crença num ressuscitado socialismo
Gostei dela quando a vi mancar no parlamento, provavelmente depois de um imprevisto nas aulas de equitação. Pensei logo que seria dos raros deputados da nação com a frontalidade de recorrer a muletas
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