A industria dos cosméticos vende ilusões. Estanca-se a mocidade com pastas adiposas. Engoma-se a pele e fazem-se figas para que não volte a encarquilhar. As mulheres forjam o relógio do tempo. Recuam forçadamente nos passos do caminho destinado. Ousam substituir-se a quem de direito e desgovernam-se com o poder aparente. Shirley Eaton é um dramático exemplo de quem se enebriou com um pedaço de nada. Ambicionou encarnar Midas e dourou-se até às pontas espigadas. Entupiu a derme com uma mixórdia a simular discos premiados para se enrolar de pronto com o Sean Connery. Levou anos a desenvencilhar-se da cobertura. Findo o doloroso processo de decapagem, ficou o esgar estanque, com aspecto falacioso de sorriso. Um sério aviso a todas que intentem usurpar funções ao Divino
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Até mete medo...
Enviar um comentário