Tenhos as cruzes inflamadas e a mira óptica desregulada. O emocionante reecontro familiar, depois de uns dias de folgas, deu nisto. Passei o fim-de-semana a arriar-me sobre o soalho para indagar sobre o destino das bolinhas de gelo pontapeadas, com aplicado recorte técnico - sublinhe-se - pela minha Cice. Perdi a conta aos golos do Benfica, mas pago agora a factura do festival Glorioso. Tenho o lombo a latejar e o chão da sala semeado por bolas coloridas, precisamente as mesmas que há 30 e picos anos mordiscava para aliviar as gengivas. Aquilo mete-se por tudo o que é fresta e dá uma carga de trabalhos recuperar no lusco-fusco da sala. Fonix!
...
Pssshhht, não se chibem, mas o rebento dos dotes futebolísticos fartou-se de dizer caiaiadas, retiradas de ensinamentos passados, quando tentava arrumar outras bolinhas coloridas na árvore de natal, edificada nos intervalos das jogatanas. Se é para ter futuro no pontapé da bola, já ganhou o jeito e a verborreia apropriada para se fazer entender
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2 comentários:
olha a bola papá
olha a bola papá
foi-se embora
fugiu
olha a bola papá
olha a bola papá
nunca mais ninguém a viu
o papá era uma seca
brincar nunca queria
uma vez lá consegui
mas o velho não se mexia
atirei bué bolas ao ar
por todo o lado rolavam
o papá a apanhar
e eu no chão a gargalhar
olha a bola papá
olha a bola papá
nunca mais ninguém a viu
EVERYBODY
LALALALLALALALALA
deixa lá, estás a reforçar os glúteos!
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