quinta-feira, novembro 16
Claudidíase
Ontem, no espaço de segundos, vivi entre a exaltação e o logro. Por outras palavras, provei o veneno dos mal-entendidos. Considerações precipitadas que transformam, por exemplo, o mais cândido idealismo romântico em líbido promiscua, como mostra o exemplo recente das tatuagens de Elsa Raposo. Histérico representante das colunas de opinião, Cláudio Ramos é personagem que desencadeia paixões e afectos entre a esmagadora minoria dos que lhe dão crédito. Desbocado compulsivo, denuncia em praça pública comportamentos de terceiros. Nem a suspeita paternidade, após relação fútil com uma roliça alentejana, lhe amansou os instintos do escárnio. Transmitiu-me a minha tia que a personagem tinha acabado de levar um enxerto que lhe deixou a fronha numa bola. Quando me preparava para opinar sobre os inevitáveis resultados daquela boca viperina, demoveu-me de pronto a minha tia. Afinal tratava-se de um enxerto ósseo, para corrigir um acidente do passado, provavelmente o parto do próprio
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2 comentários:
Espectacular. Adoro a forma como és capaz de transformar simples palavras e juntá-las em frases consistentes, fazendo textos com mais sentido que alguma vez li. Em relação ao dito senhor referido neste post. É assim, nem vale a pena ligar. Quando ele aparecer na televisão é mudar de canal. Ou então desligá-la, deleitando-se com os sons preferidos (seja rádio, cd ou simplesmente o silêncio) e, talvez, ler um bom livro. Em relação ás suas colunas nas revistas o melhor é ignorar. Gente que se intromete na vida de toda a gente e se esquece dos seus próprios erros não merece sequer a simples dignificação de uma leitura fugaz.
O meu amigo é um SUCESSO!!!
Quanto ao rapazinho, deixá-lo e ignorá-lo eis um bom remédio!
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