terça-feira, setembro 26

Crómio Adesvaldo

Tenho honra e vaidade de me ter sido permitido partilhar um registo histórico de incomensurável valor. Um magnífico espaço revivalista de coleccionismo varoníl ofereceu-me de bandeja a fronha que me arrebatou horas de pesquisa em motores de busca. Derrotado pelo insucesso, arrumei a viola no saco. Alvíssaras à luz renascida, que me alumiou o conformismo. Lima, que já teve honras de referência neste lugar, foi um dos ícones do monstro adormecido. Retenho uma manifesta incapacidade de sprint, fruto das camadas adiposas ali na zona dos glúteos. Calejou as nutridas nádegas no banco de reservistas, mas proporcionou sonoras gargalhadas pelos três aneis acima. A densa melena anexa ao cocuruto reforçava-lhe a estampa anedótica. Adesvaldo José açambarcou a réstia de seriedade de uma actividade desportiva que já caminhava para o descrédito. Depois deste pezudo, foram aterrando na Luz aviões de incapazes. Depois do Lima, lembro-me de rir alarvemente com o Valdir do Bigode. Aguardo inquieto que este meu amigo o descubra para gracejarmos todos juntos

1 comentário:

Pedro F. Ferreira disse...

O Valdir... já não me lembrava dessa figurinha?!! Um misto de faquir tunisino com ministro de Saddam. Se o encontrar, garanto-te que o boto logo. :)