quinta-feira, agosto 10

Juro que vos peido

Senhor gatuno. Permita-me abordá-lo nestes termos, pois temos mantido nos últimos anos um relacionamento próximo, que vence mensalmente. Praticamente ao mesmo dia de cada mês, sou vilipendeado por vossa excelência. Se uma flatulência sua está avaliada numas centenas de euros, um descuido meu desse calibre pode originar, por exemplo, nefastas consequências no meu local de trabalho. Não é por isso, no entanto, que deixo de ter ganas de aplicar uma denudada bufa sobre o rosto de vossa excelência. Hoje fui notificado que o roubo mensal passará a sofrer uma suplementar golpada. Coisa ligeira para vossa excelência, abastada de florescentes juros proxenetas, que nos vão rapando o sobejante reservado a uns livros, jogos ou mesmo um Buddy Christ. Não duvido que o senhor, experimentado capitalista, proporcionará a estes 25,24 euros o mais lucroso destino. O problema é que, quando iniciar o processo de capitalização, a citada verba deixará de ser minha, pois acabou de ser retirada de miseráveis ganhos para encher o bandulho de vossa excelência. Sem outro assunto, deixo o mais sincero desejo que um curto-circuito às antigas estoire com a sede da vossa instituição bancária e arraste consigo toda a base de dados para o espaço sideral

6 comentários:

Anónimo disse...

Permita, caro remetente, que partilhe a sua justa revolta e que, fazendo minhas as suas palavras, acrescente à educada missiva uns quantos: "grandes chu***, filhos da p****, cabr*** de me***"
Pronto

Anónimo disse...

Já dizia Brecht que "pior que assaltar um banco é criar um novo banco".

Unknown disse...

assim sim ;o))

Woman disse...

Tenho dito... Sim senhor, à Homem.

Unknown disse...

há homem! ;o)

Woman disse...

Eu acredito... :P